A laparoscopia começou como um método diagnóstico. Evoluiu para a videolaparoscopia e atualmente é uma das técnicas mais difundidas e eficientes no tratamento de diversas doenças ginecológicas.
“A videolaparoscopia é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva que permite procedimentos tão ou mais precisos que aqueles realizados por cirurgia ‘aberta’ convencional. A videolaparoscopia ocupa um espaço cada vez maior entre os procedimentos ginecológicos”, diz a médica ginecologista Marcela O. Chiavari Frederico (CRM 27857), Especialista em Endoscopia Genecológica – Videolaparoscopia e Hiteroscopia.
Segundo ela, os benefícios da cirurgia por videolaparoscopia são reconhecidos e oferecem diversas vantagens quando comparados aos métodos tradicionais. Destaca-se:
- Visualização global da cavidade pélvica em identificação de todas as patologias pélvicas, elucidando possíveis dúvidas de exames de imagens e possibilitando seu diagnóstico definitivo e tratamento no mesmo tempo.
- Diminuição da morbidade cirúrgica: a técnica permite melhor precisão cirúrgica e menor trauma.
- O procedimento reduz a agressão cirúrgica ao tecido ovariano preservando a fertilidade e evitando a diminuição precoce de produção hormonal ovariana.
- Menos dor no pós-operatório e rápida recuperação pós-cirúrgica, com retorno rápido as atividades diárias.
- Menor tempo de internação hospitalar.
- Melhor resultado estético, tendo em vista que o procedimento completo se dá com apenas algumas pequenas incisões.
“Por se tratar de uma técnica cirúrgica menos agressiva e com melhor eficácia quando comparada a técnica aberta convencional, a videolaparoscopia é considerada a abordagem cirúrgica padrão-ouro para o diagnóstico e o tratamento de muitas doenças pélvicas”, destaca a médica.
A videolaparoscopia pode beneficiar pacientes com patologias como: endometriose, cistos e tumores ovarianos, dor pélvica crônica, investigação de infertilidade, miomas uterinos, aderências pélvicas, doenças das tubas uterinas, doenças uterinas, cirurgia de laqueadura tubária, infecções pélvicas, gravidez tubária, ovários policísticos, cistos paraovarianos, entre outras.
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